Prof. Lair Amaro – Cavanhaque de Kardec

Prof. Lair Amaro

O canal tem por objetivo analisar criticamente as experiências religiosas. Em especial, os cristianismos originários e os espiritismos.

Espiritismo Sem Mistério

UM POUCO DE TUDO - Cristianismos e Espiritismos

Transmissão ao vivo de Prof. Lair Amaro

Em 1949, o médium Chico Xavier escreveu o livro “Jesus no Lar”. Seu propósito, como em toda a sua produção literária, era o de normatizar uma forma de ser cristão do tipo espírita. O conto de abertura do livro, intitulado “O culto cristão no lar”, serviu, para a comunidade de crenças espírita, como evidência de que ler o Evangelho de Jesus no aconchego do lar é rememorar algo que foi instituído pelo Mestre pessoalmente. A questão é: o conto se sustenta quando analisado em perspectiva histórica? Em outras palavras, é uma narrativa ficcional ou não?

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#espiritismo #chicoxavier #evangelhonolar

Foi Jesus quem inaugurou o culto cristão no lar?

Primeira apóstola. Primeira testemunha ocular da ressurreição de Jesus. Pecadora de quem foram expulsos sete demônios. Prostituta. Mulher de posses. Padroeira das prostitutas. Penitente. Esposa de Jesus. Líder de uma comunidade cristã. Autora de um evangelho.

Maria Madalena está inserida no imaginário cristão e cada um dos termos acima se aplicam a ela. Todos, por sua vez, relacionados a propósitos ideologicamente motivados. À medida que o espiritismo se pretende o ápice do cristianismo, a terceira e última das revelações judaico-cristãs, convém indagar se a personagem neotestamentária também foi incluída no imaginário espírita. E, se foi, com quais características.

Importa assinalar, por sua vez, que esse vídeo não tem a intensão de enfraquecer ou fortalecer a fé de quem o assistir. É um vídeo que se insere no âmbito da história das experiências religiosas. Por conseguinte, não é para ser interpretado como um ataque a quem quer que seja.

Para atingir o fim a que se propõe, o vídeo está dividido em quatro partes:
1. Introduzindo a problemática
2. Maria Madalena: uma memória incômoda
3. Pecadora arrependida
4. Maria Madalena no imaginário espírita

BIBLIOGRAFIA
I. Literatura espírita
FRANCO, Divaldo P. / Amélia Rodrigues (Espírito). Primícias do reino. Salvador: Leal, 1967.
XAVIER, Francisco C. / Humberto de Campos (Espírito). Boa Nova. Brasília: FEB, 1941.

II. Material específico
DE BOER, Esther. (1997). Mary Magdalene: beyond the myth. Harrisburg, PA: Trinity Press International.
_____________. (2007). The Mary Magdalene cover-up: the sources behind the myth. London: T & T Clark.
EHRMAN, Bart D. (2008). Pedro, Paulo e Maria Madalena. Rio de Janeiro: Record.
HASKINS, Susan. (1993). Mary Magdalene: Myth and metaphor. London: Random House.
HEARON, Holly E. (2004). The Mary Magdalene Tradition: Witness and counter-witness in Early Christian communities. Minnesota: Liturgical Press.
PILOSU, Mario. (1995). A mulher, a luxúria e a igreja na Idade Média. Estampa: Lisboa.

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#DivaldoFranco
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Maria Madalena no imaginário espírita

LIBERTANDO PAULO: A JUSTIÇA DE DEUS E A POLÍTICA DO APÓSTOLO

Utilizando vários exemplos históricos, Neil Elliott mostra como o Apóstolo Paulo serviu como fundamento ideológico e teológico para ações violentas e opressoras por adeptos do cristianismo hegemônico. Incomodado com essa situação, dispôs-se a examinar as bases do que ele denomina como a “traição canônica” de Paulo. Assim, Elliott conclui que Paulo foi despolitizado por intérpretes cristãos para, contraditoriamente, ser politicamente usado. Para ele, portanto, era imperioso libertar o Apóstolo das amarras que o mantinham ligado a sistemas opressores e de morte.

AGRADECIMENTO: Sem a ajuda de Allan Pinto, a apresentação sobre o Golpe de Estado na Guatemala não seria possível.

ERRATA: No vídeo, falo que o livro de Elliott foi lançado no Brasil em 1997. Fui traído pela memória. O livro teve sua primeira edição em 1998.

PARA SABER MAIS:
“Nos Caminhos do Paulo Histórico”, série de vídeos da historiadora Juliana Cavalcanti: https://youtu.be/HYpBIdA6krA

IMAGENS USADAS:
https://www.bbc.com/mundo/noticias-america-latina-51731353
https://www.nytimes.com/es/2017/12/04/espanol/america-latina/galeria-un-testimonio-de-la-dignidad-en-medio-de-la-guerra-civil-de-guatemala.html
https://oglobo.globo.com/mundo/julgamento-de-rios-montt-reviveu-os-horrores-da-guatemala-dos-anos-80-8359407

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#cristianismos #ApóstoloPaulo #Teologiadalibertação

Libertando Paulo: A justiça de Deus e a política do Apóstolo

Neste vídeo, finalizo as considerações acerca do quanto o batismo de Jesus por João tornou-se uma memória constrangedora mostrando os artifícios empregados pelas comunidades de crenças cristãs para amenizar o incômodo que o fato causava.

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#JesusHistórico
#memória

Batismo de Jesus por João: uma memória constrangedora (Parte 2)

O batismo por João, cognominado Batista, é uma das maiores certezas que a historiografia especializada tem sobre a vida de Jesus. Isso em função desse batismo ter, muito cedo, se tornado uma memória constrangedora para os seguidores do movimento de Jesus sem Jesus.

Tanto que os evangelistas tiveram que empregar diferentes recursos literários para disfarçar o fato de Jesus ter sido batizado. Este video - dividido em duas partes - mostra porque essa memória constrangedora não podia ser apagada.

#JesusHistórico
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O batismo de Jesus por João: uma memória constrangedora (PARTE I)

Autoridade e poder nos cristianismos originários

Jesus de Nazaré delegou poderes a algum dos discípulos do seu círculo interno para guiar o movimento após a sua morte? Ele teve tempo de pensar nisso? Ele chegou a pensar nisso?

Neste vídeo, ofereço indicações da existência disputas de poder entre as primeiras comunidades de crenças cristãs em torno de quem lideraria o movimento de Jesus sem Jesus.

#cristianismos #jesushistórico

SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI MINHA IGREJA

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