O Cavanhaque de Kardec nasceu de uma inquietação. Durante a pandemia, em meio ao isolamento e ao excesso de vídeos circulando pela internet, comecei a questionar alguns pontos do Espiritismo que sempre me deixaram com dúvidas. Um desses momentos foi o debate em torno da suposta adulteração de A Gênese. Acompanhei de perto essa discussão, mergulhando em vídeos, lives e pesquisas. Com o tempo, descobri novas fontes, novos pensadores e uma visão mais crítica e histórica da doutrina.
Esse processo despertou em mim a vontade de compartilhar descobertas. Inicialmente, o CDK era apenas um canal de cortes de vídeos que eu assistia. Mas logo percebi que precisava ir além: trazer ideias, provocar reflexões e dar voz a incômodos que muita gente sente, mas não tem espaço para expressar.
Foi nesse caminho que conheci conteúdos transformadores, como os do canal Fronteiras do Pensamento Espírita, além de pesquisadores do chamado “Jesus Histórico”. Essas referências me ajudaram a olhar para o Espiritismo de uma forma mais livre, sem medo das críticas ou das respostas prontas que, muitas vezes, abafam o debate.
O CDK, no fundo, é isso: um espaço de curiosidade, questionamento e diálogo. Não tenho todas as respostas — nem pretendo —, mas acredito que levantar perguntas já é um grande passo. Se algum vídeo, postagem ou reflexão que você encontrar aqui te deixar com uma pulga atrás da orelha, já terá valido a pena.
O estudo é contínuo. O incômodo também. E é dessa mistura que o Cavanhaque de Kardec se alimenta.
